sábado, 10 de outubro de 2009

Com o fim do diploma diminui a procura por Jornalismo da USP

Comunicação

INFORMAÇÃO

A procura pelo curso de Jornalismo da USP diminuiu. Pela primeira vez em dez anos, menos de dois mil candidatos se inscreveram para concorrer a uma das 60 vagas oferecidas pela universidade. O fim da exigência do diploma de graduação para o exercício profissional é um dos fatores que influenciaram a queda.

“Essa queda também se deve a desregulamentação da profissão. Ela já era esperada. Eu imaginava que cairia mais”, afirma o professor do Departamento de Jornalismo e Editoração e responsável pela assessoria de imprensa da FUVEST, José Coelho Sobrinho.

Desde o início da série histórica, em 1995, o vestibular para 2010 é o que apresentou a menor relação candidato x vaga: 32,35. Em 2008 foi o curso mais concorrido. Ano passado, era o terceiro mais procurado. Este ano, ocupa o sexto lugar.


Escolha tem motivações sociais
Coelho explica que a escolha pelos cursos é feita de acordo com motivações sociais. Como exemplo, cita a procura pela faculdade de fisioterapia em 2000, ano em que o jogador de futebol Ronaldo sofreu uma grave lesão no joelho. No vestibular 2001, o curso foi o mais procurado.
Este ano, a decisão do Supremo Tribunal Federal e a consequente desvalorização simbólica da graduação em Jornalismo afetou a procura pelo curso.

Queda no número de inscritos na FUVEST
Entretanto, Coelho explica que a diminuição pela procura dos cursos da USP foi geral. Em relação ao ano passado, foram cerca de dez mil inscrições a menos.
“As faculdades federais aumentaram o número de vagas, o ProUni está com força aqui em São Paulo. Então, se o público é constante e a oferta aumenta, é normal essa diminuição”, afirma.

Fonte: http://www.comunique-se.com.br/


OPINIÃO

A queda no número de inscritos nos vestibulares para jornalismo, já era prevista, vai ser inevitável. As federais ainda sofreram uma baixa pequena, se comparada com as instituições privadas, que devem ter números muito reduzidos de candidatos. Algumas, principalmente no interior, correm o risco até de não formarem turma, pelo pouco número de interessados.

Agora fica uma pergunta pra você jovem, que quer ser jornalista. Se vc quer atuar na área, nada melhor do que você fazer o curso, afinal se você quer ser jornalista porque faria medicina, direito ou engenharia?

Pense nisso, o diploma não é obrigatório para o exercicio do jornalismo, mas saber fazer jornalismo é essencial, e as empresas exigem isso, então se você está no ensino médio e quer concorrer a uma vaga no mercado de trabalho como jornalista, pergunte a você mesmo. Eu sei fazer jornalismo? Se a resposta for sim, encare o mercado. Agora se for não, venha para a faculdade. Seja jornalista por formação, é melhor para o jornalismo e melhor para a sociedade!


2 comentários:

  1. A queda de candidatos inscritos nos vertibulares para Jornalismo é boa notícia, pelo menos psicologicamente, para aqueles que vão fazer a prova e disputarão a vaga com menos concorrentes. E outra, acredito que agora, vão prestar vestibular pra Jornalismo apenas quem realmente quer ser JORNALISTA, não porque acha bonita a profissão ou qualquer outro pensamento fútil parecido. Quem sofre, no entanto, são as faculdades particulares, pois a procura tende ser bem menor, a UNIVÁS, por exemplo; teme-se a não formação de turma pro próximo ano.

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  2. É bom sim pelo lado que diminui a concorrência no mercado de trabalho entre os diplomados, mas se pensarnos que com a queda do diploma qualquer um pode ser jornalista, então o mercado está mais inchado do que antes.

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