sábado, 17 de outubro de 2009

Eles querem ser gente grande

Capa

INFORMAÇÃO

A virada para a vida adulta. Mudanças físicas, sociais e psicológicas acontecem cada vez mais precocemente, marcando essa idade como nenhuma outra. Para os adolescentes é complicado, e para os pais também.

Nada deixa a paulista Gabriela Basílio mais feliz do que estar entre amigas. Com elas, convive na escola, vai ao inglês, joga handebol, troca segredos. Ao mesmo tempo, se existe algo que a deixa constrangida, são os carinhos dos pais na frente da turma. "Gosto que façam isso em casa. Senão, morro de vergonha." Gabriela não sai sem perfume e rímel. Agradece ao mercado por produzir marcas que lhe dão estilo ao se vestir. Já deu o primeiro beijo (acha que a mãe desconfia; o pai vai saber por esta reportagem).

Baixa música todos os dias pela internet. Só compra CD se for de ídolos como Britney Spears. Viver sem celular? Jamais. "Entro em desespero quando não acho o meu", diz. Adora dançar nas matinês, das quais só sai depois das 22h. Está satisfeita com as curvas que ganhou no quadril. O tamanho dos seios não a incomoda, mas só porque não são maiores nem menores do que os das amigas. Gabriela é uma típica representante dos jovens de 13 anos da atualidade...

Fonte: http://www.istoe.com.br/


OPINIÃO
Na capa da Istoé um assunto interessante e preocupante. Por que cada vez mais cedo as crianças querem ser e tem hábitos de adulto. 13 anos, do meu ponto de vista ainda é uma criança. mas biológicamente o ser humano vem se transformando e cada vez mais antes, ganha características de adulto. Se é bom ou ruim eu não sei dizer. Só vejo um problema, estaremos encurtando uma fase, a da infância e extinguindo outra, a da adolescência.

Não vejo como reverter a situação, o sistema, a sociedade, a tecnologia, o capitalismo conspiram para que cada vez os jovens cresçam e apareçam com menos idade. Precocidade em todos os sentidos, biológicos, cada vez se ganha a capacidade de reprodução mais cedo, sociológico, responsabilidades civis estão se adiantando. Acredito que seja uma evolução, que estamos sofrendo, enquanto seres vivos. É intrigante e relevante se abordar um assunto como este.


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