NOTÍCIA e OPINIÃO
Na capa da revista Época desta semana, Farah Jorge Farah, o ex-cirurgião plástico que esquartejou a ex-amante em 2003, contando como vive e o que pensa.
A matéria, um perfil na verdade, conta porque Farah matou a amante, como foi a vida na cadeia, e como ele vive desde de 2007 depois que deixou a prisão.
Farah conta que agiu em legítima defesa ao matar a amante, que o perseguia e já havia tentado matá-lo. Detalhe, o coração e o figado dela nunca foram encontrados. Pergunto eu, não os teria vendido?
Enfim, uma matéria desnecessária, não é de interesse público saber o que um assassino faz da vida, quanto mais saber que ele estudou direito e agora estuda filosofia. Com tanta pauta importante à ser coberta, a Época me vem com essa. Pelo amor de Deus, ainda bem que eu não assino essa revista.
Quando aconteceu o caso, foi um prato cheio, como sempre nesses casos, para o sensacionalismo e o espetáculo. Tudo bem, até porque já estamos acostumados com essa postura da imprensa brasileira, explorar os casos de assassinato, sequestro e outros crimes até o esgotamento, mas voltar agora, com esse cara na capa, como se ele fosse uma vítima, dar espaço para um criminoso, é sinal que estamos mal. Fico indignado!

Fonte: http://www.epoca.com.br
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