quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tiago Leifert passa dos limites

OPINIÃO

Há algum tempo eu venho tecendo críticas ao comportamento do Tiago Leifert na apresentação do Globo Esporte. O jovem jornalista, que não sei se está onde está por competência ou Q.I. tem feito atrocidades com o jornalismo esportivo. Não estou aqui para questionar a informalidade do programa, não é isso, um programa como o GE, no horário que é exibido e sobre o assunto do qual trata, não só pode, como deve ser leve e descontraído. Só não pode é virar palhaçada, com todo respeito aos palhaços, mas jornalismo, mesmo esportivo, tem que ter o mínimo de seriedade.

Ele começou aos poucos e foi ganhando espaço dentro da Rede Globo, pegou um programa que estava mau das pernas, sofrendo com a disputa pela audiência, chegava a perder para o Chaves do SBT. Tiago trouxe de volta a audiência, não tenho dúvida de que o estilo do trabalho que ele faz atrai os jovens e as crianças, grande público do horário do almoço e porque não dizer as mulheres. Até ai tudo bem, mas o problema começa a ficar grave quando a credibilidade jornalística começa a ser deixada em segundo plano.

Penso o seguinte, se o programa for classificado como entretenimento, pode natural fazer tudo o que faz, mas se ele continua se dizendo jornalístico, ele não pode ser conduzido desta forma. A gota d'água talves tenha sido a brincadeira de mau gosto feita em 1º de abril, quando Tiago preparou um material especial zombando do Corinthians e a Libertadores. Mas esse foi só um entre tantos outros acontecidos. Certa vez, quando um quero-quero morreu no campo, acertado por uma bola. Ele fez um melodrama digno de novela e mais, o repórter tentou entrevistar a ave. Olha que situação constrangedora. Eu fiquei com vergonha assistindo da sala de casa.

E a Globo gostou do jeito dele, tanto que tornou o estilo obrigatório dentro da equipe, o mau gosto se espalhou. Fazer graça agora é praxe, mas nem todo mundo tem graça, Ivan Moré por exemplo é totalmente sem graça. Coitado do Léo Batista, parece um cego em tiroteio, acostumado ao jornalismo das antigas, fica nitidamente constrangido com a palhaçada.

Fazer jornalismo esportivo, pode até ser um hobby, mas não deve ser tratado como uma brincadeira. E não sou somente eu que tenho essa visão. O comentarista do Yahoo Ale Rocha divide comigo essa indignação http://colunistas.yahoo.net/posts/10211.html

Veja a situação esdrúxula no dia da mentira:



Um comentário:

  1. Agora que entendi só podia ser de um corintiano reprimido mesmo! hahaha, you will have a chance! fala neuber! tudo bom?

    abç

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